Em 1997 foi lançado um dos maiores fenômenos da leitura mundial: “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, e quatro anos depois, a adaptação do livro chegava ao cinema, dando início a uma franquia de sucesso. Dez anos mais tarde é lançado o quinto filme de Harry Potter, intitulado “Harry Potter e a Ordem da Fênix”. Apesar de ser o quinto da franquia, uma coisa posso assegurar-lhes: ele consegue superar o original.
Já é comum sempre que lança um dos filmes do mago, o novo superar o anterior, mas com esse é diferente. Ele continua superando o original, mas não fica muito a frente do “Harry Potter e o Cálice de Fogo”. Nesse novo longa, ainda temos aquele clima meio sombrio dos dois últimos, com cortes brutos e cenas curtas, dando noção de urgência em tudo, afinal de contas, o Lorde das Trevas retornou. A magia e encantamento parece ter ido embora, mas após quatro filmes seria difícil ficar maravilhado com cada elemento mágico que aparecesse, é por isso talvez que cada vez mais achamos que nos filmes faltam magias, mas lhe garanto que tem.
Já é comum sempre que lança um dos filmes do mago, o novo superar o anterior, mas com esse é diferente. Ele continua superando o original, mas não fica muito a frente do “Harry Potter e o Cálice de Fogo”. Nesse novo longa, ainda temos aquele clima meio sombrio dos dois últimos, com cortes brutos e cenas curtas, dando noção de urgência em tudo, afinal de contas, o Lorde das Trevas retornou. A magia e encantamento parece ter ido embora, mas após quatro filmes seria difícil ficar maravilhado com cada elemento mágico que aparecesse, é por isso talvez que cada vez mais achamos que nos filmes faltam magias, mas lhe garanto que tem.
Após os incidentes do último filme, Dumbledore e Harry Potter tentam avisar ao mundo bruxo que o Lord Voldemort voltou. O Ministério da Magia se opõe aos fatos e nega todas as versões dadas pelo diretor e aluno. Surge então Dolores Umbridge, subsecretária sênior do ministro Cornélio Fudge, e nomeada nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. Dolores se assegura de que o Ministério da Magia interfira em todos os campos em Hogwarts, escola de magia e bruxaria. Logo a simples professora se torna Alta Inquisidora, podendo fazer leis e expulsando alunos e professores. Com as novas leis, Harry e seus amigos se vêem obrigados a montar uma equipe para treinar feitiços, se intitulando a Armada de Dumbledore, mas Harry tem um problema maior nas mãos, pois o lorde das trevas consegue ler seus pensamentos e está a procura de algo para derrotá-lo.
Dirigido por David Yates, diretor que basicamente se limitou a trabalhos na tevê, teve um grande desafio, transformar o pior livro da série, até agora, em um bom filme. Com experiência no campo político, não foi difícil para o diretor manter um clima de briga entre os superiores do mundo bruxo, dando mais veracidade a história. Com passagens do livro beiram a verdadeira tirania, como uma das leis de Dolores Umbridge, onde um aluno deve se encontrar afastado do outro por no mínimo 30 cm, ou até mesmo os anúncios no rádio de ministro em pessoa, lembrando a era Hitler.
Pouca história e muitos efeitos é o que resume esse filme. A história principal não é definida ao longo das duas horas e 20 minutos. São muitas histórias paralelas, assim como em todos os filmes, e muitas delas tiram a atenção de um problema maior, que é o retorno de Voldemort. O filme em alguns momentos, chega a lembrar filmes de arte europeu, como a fuga no inicio do filme, com uma câmera trêmula, e cortes rápidos, fugindo do padrão mágico de Harry Potter. Mas isso é bom, porque cada diretor que fez o filme deixou sua marca no mesmo, e é isso o mais interessante de tudo, as várias visões de um mesmo “mundo”.
Não há como negar que o trabalho dos atores nesse filme está bem mais desenvolvido, principalmente o do trio mirim. Daniel Radcliffe (Harry) se concentra em fazer um herói na adolescência, com todos os problemas normais e mais aqueles do mundo bruxo. Se torna um jovem com o emocional abalado que tenta desesperadamente achar o seu lugar dentro da sociedade. Rupert Grint e Emma Watson, Rony e Hermione, são dois atores que parecem ter entrado no personagem e não saído mais, eles já têm a cara do livro e da história, a segunda um pouco mais, talvez pelas atuações exageradas que tem feito ao longo da série. A novata nos filmes Imelda Staunton (Dolores Umbrigde) consegue dar ao personagem toda a ganância que era necessária, com um sorriso sempre no rosto ela dá a idéia de que tudo o que faz é para um bem maior (já vi isso antes). Os atores secundários também estão todos lá, como Alan Rickman, Michael Gambon, Maggie Smith, Emma Thompson e companhia limitada, executando um ótimo trabalho.
Por incrível que pareça, o maior livro se tornou o menor filme. Talvez por isso ele se tornou mais fácil de ver. Logicamente, ouso afirmar, que mais de 65% do livro não foi levado às telas, o que dificulta o entendimento daqueles que apenas vêem o filme, podendo ficar de fora de algumas subtramas curiosas, como as políticas. Mas se o filme despertar o interesse do leitor, como aconteceu com o primeiro filme, já está valendo. Um bom filme, com um bom elenco, com bons efeitos especiais e uma história mediana... Ou seja sucesso... hehehe. Nota: 7/10
Dirigido por David Yates, diretor que basicamente se limitou a trabalhos na tevê, teve um grande desafio, transformar o pior livro da série, até agora, em um bom filme. Com experiência no campo político, não foi difícil para o diretor manter um clima de briga entre os superiores do mundo bruxo, dando mais veracidade a história. Com passagens do livro beiram a verdadeira tirania, como uma das leis de Dolores Umbridge, onde um aluno deve se encontrar afastado do outro por no mínimo 30 cm, ou até mesmo os anúncios no rádio de ministro em pessoa, lembrando a era Hitler.
Pouca história e muitos efeitos é o que resume esse filme. A história principal não é definida ao longo das duas horas e 20 minutos. São muitas histórias paralelas, assim como em todos os filmes, e muitas delas tiram a atenção de um problema maior, que é o retorno de Voldemort. O filme em alguns momentos, chega a lembrar filmes de arte europeu, como a fuga no inicio do filme, com uma câmera trêmula, e cortes rápidos, fugindo do padrão mágico de Harry Potter. Mas isso é bom, porque cada diretor que fez o filme deixou sua marca no mesmo, e é isso o mais interessante de tudo, as várias visões de um mesmo “mundo”.
Não há como negar que o trabalho dos atores nesse filme está bem mais desenvolvido, principalmente o do trio mirim. Daniel Radcliffe (Harry) se concentra em fazer um herói na adolescência, com todos os problemas normais e mais aqueles do mundo bruxo. Se torna um jovem com o emocional abalado que tenta desesperadamente achar o seu lugar dentro da sociedade. Rupert Grint e Emma Watson, Rony e Hermione, são dois atores que parecem ter entrado no personagem e não saído mais, eles já têm a cara do livro e da história, a segunda um pouco mais, talvez pelas atuações exageradas que tem feito ao longo da série. A novata nos filmes Imelda Staunton (Dolores Umbrigde) consegue dar ao personagem toda a ganância que era necessária, com um sorriso sempre no rosto ela dá a idéia de que tudo o que faz é para um bem maior (já vi isso antes). Os atores secundários também estão todos lá, como Alan Rickman, Michael Gambon, Maggie Smith, Emma Thompson e companhia limitada, executando um ótimo trabalho.
Por incrível que pareça, o maior livro se tornou o menor filme. Talvez por isso ele se tornou mais fácil de ver. Logicamente, ouso afirmar, que mais de 65% do livro não foi levado às telas, o que dificulta o entendimento daqueles que apenas vêem o filme, podendo ficar de fora de algumas subtramas curiosas, como as políticas. Mas se o filme despertar o interesse do leitor, como aconteceu com o primeiro filme, já está valendo. Um bom filme, com um bom elenco, com bons efeitos especiais e uma história mediana... Ou seja sucesso... hehehe. Nota: 7/10
Obrigado pela paciência que tiveram em ler tudo e até a próxima.