Olá! Desculpa a todos aqueles que lêem esse espaço, mas não postei durante algumas semanas e foi por um motivo de tempo. Hoje farei diferente, colocarei apenas um comentário do filme, por que não dizer, mais esperado do ano.
- Homem-Aranha 3 –
“Emo-herói a procura de vingança”, é essa afirmação que resume
o novo filme do aracnídeo. O filme tem inicio como todos os outros da série, “contando” a história através das teias. Sem muita embolação, a apresentação dos personagens é feita em três falas e já começa a ação do filme. Nesse novo longa, vemos um Peter Parker (Tobey Maguire) mais feliz e satisfeito, com a vida em ordem, mas, como em todo filme, as coisas começam a desandar. Às vésperas de pedir Mary Jane (Kirsten Dunst) em casamento, Parker se depara com uma gosma preta alienígena, que precisa de um hospedeiro. Paralelos a isso, dois novos “vilãos” surgem, como o Homem Areia, que é um fugitivo da polícia, tentando ajudar sua filha doente, mas acaba se envolvendo em um acidente e tem as suas moléculas modificadas, podendo assim, se juntar ao pó. Temos também o Duende Verde “Junior”, Harry Osborn (James Franco), que jurou vingança ao seu amigo desde o primeiro filme.
Um filme que antes mesmo de estrear era tido como “o melhor filme dos últimos tempos”, chega às telas com um grande desafio, não decepcionar o público. Infelizmente, o público comercial (aqueles que gostam de bons filmes), saem do cinema com uma sensação ruim quanto ao filme, já os fãs de quadrinhos, saem felizes, e tem todos os motivos para isso, como a aparição, mesmo que pequena, de Gwen Stacey (Bryce Dallas Howard) e de Venom (Topher Grace). Todo filme do Homem-Aranha é interligado por alguns fatos, exceto pelos vilões, que não tem ligação nenhuma, aparentemente, e isso nos deixa sempre com um gosto de quero mais ao final da história.
“Homem-Aranha 3” tem tudo para agradar a todos, ótimas cenas de ação, uma pitada de romance “impossível”, uma dose de crise psicológica e, claro, muito efeito especial. Mas uma coisa não se saiu bem no filme, o excesso. É muita “história”, pra pouco filme, se é que me entendem. Três vilões para o aracnídeo lutar, dois amores de uma só vez, e uma fase emo para superar. Sem sentido nenhum na história, o diretor resolveu, por assim dizer, acrescentar o lado emo do personagem, com direito a figurino e tudo. Um sujeito que começa feliz da vida no inicio do filme, fica depressivo e vingativo, tudo graças ao seu novo traje preto, levando ele a estragar de vez seu romance, quase perder as suas batalhas, e por fim fazer surgir um novo vilão. São muitos personagens em cena, e surgem sem muitas explicações, e desaparecem também. A família Stacey surge sem motivo aparente e não contribui em muita coisa, apenas para abalar o romance dos protagonistas, onde a mocinha, no estilo mais mexicano, procura o dark rival de seu ex-namorado e parece se interessar por ele. E falando em rival, os vilões desse filme não parecem ser tão perigosos, talvez por isso colocaram tantos.
Resumindo o filme é bom, não chega a ser ótimo por esses defeitos, mas encanta a quem for ver. È um longa pra toda a família, e que agrada a todos os gêneros. Nota: 7/10