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09 junho, 2007

Cultura

Olá... Retomando as minhas atividades corriqueiras, devo ao menos um pedido de desculpas a todos aqueles que acessam ao Blog, e principalmente ao meu companheiro de “blogagens”. Excepcionalmente estarei postando no sábado.

ANÁLISE DE FILME

- Extermínio 2 –

Filme inglês com teor americano, ou seja, apenas para ganhar dinheiro e nada mais. Fiquei surpreso em saber que seria feito uma continuação para o filme Extermínio (28 days later), e até um pouco empolgado, pois sou um grande fã do gênero. E após uma semana que ele havia sido lançado no cinema de minha cidade, fui ver, e, confesso, fiquei decepcionado. O filme que tinha uma boa história e tudo para dar certo, se revelou um grande fracasso, do início ao fim.
Em 28 dias, título original do primeiro filme, a Grã-Bretanha se encontra com um terrível problema, um vírus que transforma as pessoas em zumbis é espalhado pelo país, e na 5ª semana os zumbis morrem de fome, isso mesmo, como é possível um “morto vivo” morrer de fome? Na 10ª semana o exército norte-americano se apossa do território britânico e dá inicio a povoação do lugar. É engraçado se formos parar pra analisar esse contexto, tendo em vista que foi a Inglaterra que colonizou os E.U.A, e agora parece ser um “recolonização” às avessas. Essa parte em particular do filme faz uma referencia clara da presença do exército americano em solo iraquiano, assim como já foi visto no, ótimo, Filhos da Esperança, com Clive Owen e Julianne Moore.
Os “novos moradores”, são ingleses que estavam fora do país, e são os primeiros a habitar a “Nova Inglaterra”. Dentre eles podemos ver o sobrevivente dos 5 primeiros minutos de filme, um homem, que após ter jurado ver sua esposa morta pelos zumbis, vai buscar seus filhos que estavam na Suíça, e por acaso, fazem parte do 1º grupo de refugiados. Os filhos que estranham tudo no principio, até mesmo as ruas vazias, voltam a antiga casa para buscar uma foto da “falecida” mãe, mas tem uma surpresa maior, acha a própria, ainda viva. O grande lance do filme, eu não vou contar, mas é a partir daí que o vírus retorna à Inglaterra e os zumbis voltam a atacar.
O grande barato do filme é o clima de urgência que é imposto desde a primeira cena, com uma janta em uma sala escura, com a apreensão ao som do bater da porta, muito bem conduzido pelo diretor Juan Carlos Fresnadillo (diretor espanhol que tem sua estréia nos filmes de Hollywood). Mas uma coisa me deixa triste, o vírus continua rápido na propagação, ou seja, 10 segundos após ser mordido, arranhado, ou beijado (isso mesmo), por um infectado, a pessoa já se torna uma “morta viva”. Diferente dos da franquia ResidentE vil, onde sofremos com os personagens que foram infectados, torcendo para que eles sejam salvos, esse parece não se importar com ninguém.
O filme que conta com atores poucos conhecidos, exceto pelo veterano Robert Carlyle (Ou Tudo ou Nada), mostra caras novas, e sem nenhum talento aparente para o cinema, posso até estar enganado, mas acho que assim como os atores novos, o filme não irá emplacar uma boa bilheteria pelo mundo.

SUGESTÃO DE DVD

- Filhos da Esperança –

Filme bom, que merece ser visto por três motivos, a atuação, sempre boa, de Clive Owen, pelos efeitos especiais e pela história, como um todo. Em 2027, a humanidade parece estar vivendo uma terrível fase, onde as mulheres não são mais férteis, e a pessoa mais jovem do planeta é um rapaz de 18 anos, que recebe o título de “bebê Diego”, dando ao mesmo caráter de celebridade.
O filme começa de forma pacífica, mas sempre mostrando que uma guerra está prestes a estourar. Governo e população se enfrentam. Refugiados de outros países destruídos por catástrofes, são aprisionados e tratados como animais, à margem da sociedade.
A história se desenrola com a descoberta de uma jovem grávida. E Clive Owen tenta escoltar a mulher para um projeto chamado “Projeto Humano”, que funciona em um barco batizado de “Amanhã”. Sua missão é um pouco mais complicada do que parece, além de tentar levar a grávida para o barco, ele tem que esconder seu “estado” dos outros e fugir de um grupo contra o governo, que quer utilizar a gravidez para uma guerra política. Guerra essa que vemos no terceiro ato do filme, onde faz uma clara referência ao Iraque, onde soldados matam a todos, sem se preocupar com ninguém.
O filme tem uma ótima reflexão, que é a preocupação com o amanhã, e por isso vale a pena conferir.

Por hoje é só, espero que tenham gostado do post, e prometo voltar a escrever nos meus dias habituais. Abraço.

2 comentários:

Anônimo disse...

nossa...eu não assisti Extermínio ainda, mas tb esperava que fosse um bom filme.
Em relação dvd, nunca tinha ouvido falar nesse filme, mas agora vou assisti-lo ;)

Luiz Carlos Reis disse...

Primoroso pelas sugestões.
Visitarei sempre!

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