Desculpa...

Gostaria de pedir desculpas, pois nossa amigo Pedro Rabelo está com problemas em seu computador, por isso está ausente. Logo esse problema será resolvido e ele voltará a postar.

RIO DE JANEIRO - “Tá bonito! Tá cheiroso! Tá inteiraço, hein, seu Havelange?” A irreverência da atriz Taís Araújo ao apresentar o venerável João Havelange, ex-presidente da Fifa por 24 de seus 90 anos, deu o tom da noite de entrega do Prêmio Craque do Brasileirão 2006, na segunda-feira. Com suas galerias tomadas por torcedores, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro se viu contaminado pelo mais legítimo espírito de arquibancada. Na platéia, logo na segunda fila, o atacante Obina era o mais solicitado para dar autógrafos. Tricolores aplaudiram quando foi anunciado o nome de Marcelo, vencedor como melhor lateral esquerdo. Mas a vibração virou vaia quando o presidente do clube, Roberto Horcades, subiu ao palco para receber o prêmio pelo jogador, que está em Madri, treinando por seu novo clube, o Real. O anúncio do prêmio de melhor árbitro foi saudados aos gritos de “Edílson! Edílson!”, lembrando o juiz Edílson Pereira de Carvalho, banido do futebol por manipular resultados. O coro não poupou nenhum dos três indicados. Em meio a vaias da galera impaciente, o discurso do vencedor, o gaúcho Leonardo Gaciba, foi contundente:
- Somos odiados por todos. Mas podem ter certeza que nossos parentes estão em casa torcendo para que nos iluminem e que façamos um bom trabalho.
Bicampeão (havia vencido também no ano passado), Gaciba saiu em meio a mais vaias.

O público não relaxou nem mesmo na hora da consagração de Rogério Ceni como melhor jogador do Brasileirão 2006. Quando Evandro Mesquita confessou surpresa pelo prêmio máximo ser destinado a um goleiro, um gaiato gritou “Fernando Henrique!”, lembrando o arqueiro tricolor que, definitivamente, não teve uma grande temporada.

Fonte: Globo Esporte