O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados marcou para a próxima quarta-feira a apresentação e votação do relatório sobre o processo movido contra o deputado João Correia (PMDB), acusado de envolvimento com a ‘máfia das ambulâncias’. Após a decisão, João Correia decidiu encerrar a greve de fome que havia iniciado na segunda. "Foram 29 horas de jejum, mas consegui meu intento", comemorou.
O parlamentar foi o primeiro dos acusados a prestar depoimento no Conselho e esteve presente a todas as reuniões do colegiado, sendo o único a exigir pressa no julgamento do processo, preferencialmente antes do recesso parlamentar. Na avaliação dele, se não fosse julgado antes do fim da legislatura, "teria de carregar essa mancha pelo resto de seus dias". O deputado não foi reeleito em outubro.
Correia chegou até a enfrentar o empresário Luiz Antônio Vedoin durante o depoimento deste no conselho. Vedoin é dono da Planam, empresa que coordenou as fraudes na Saúde. Na ocasião, os integrantes do colegiado consideraram uma temeridade a atitude de Correia, mas o deputado afirmou que o Conselho era a única instância em que havia tido a oportunidade de defesa. "Não consegui ser ouvido na CPMI dos Sanguessugas, na Corregedoria da Câmara ou no Supremo Tribunal Federal. Só aqui no conselho estou tendo a oportunidade de me defender. Não quero sair da Câmara com dúvidas sobre mim."
O parlamentar foi o primeiro dos acusados a prestar depoimento no Conselho e esteve presente a todas as reuniões do colegiado, sendo o único a exigir pressa no julgamento do processo, preferencialmente antes do recesso parlamentar. Na avaliação dele, se não fosse julgado antes do fim da legislatura, "teria de carregar essa mancha pelo resto de seus dias". O deputado não foi reeleito em outubro.
Correia chegou até a enfrentar o empresário Luiz Antônio Vedoin durante o depoimento deste no conselho. Vedoin é dono da Planam, empresa que coordenou as fraudes na Saúde. Na ocasião, os integrantes do colegiado consideraram uma temeridade a atitude de Correia, mas o deputado afirmou que o Conselho era a única instância em que havia tido a oportunidade de defesa. "Não consegui ser ouvido na CPMI dos Sanguessugas, na Corregedoria da Câmara ou no Supremo Tribunal Federal. Só aqui no conselho estou tendo a oportunidade de me defender. Não quero sair da Câmara com dúvidas sobre mim."
Substituição - Na semana passada, Correia pediu ao Conselho que substituísse o relator de seu processo, deputado Anselmo (PT), por suspeição. Ele argumentou que o relator tinha motivação política contra ele e, por essa razão, não teria isenção para conduzir o processo.
No entanto, o colegiado não aceitou a argumentação de Correia e o relator foi mantido. Anselmo dispensou as testemunhas que ainda faltavam ser ouvidas e concluiu a fase de instrução processual. Ele confirmou que na quarta-feira o processo estará pronto para ser votado.
Diante da greve de fome, apesar de ressaltar que não queriam interferir nas decisões do colegiado, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, e o 1º secretário da Mesa Diretora, deputado Inocêncio Oliveira (PL), chegaram a pedir ao presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB), que tomasse providências para apressar o julgamento do processo contra o deputado.
"Se for encontrado algo contra mim, o Conselho de Ética tem de pedir minha cassação. Se não houver provas contra mim, tem de fazer justiça e me absolver”, assinalou Correia.
No entanto, o colegiado não aceitou a argumentação de Correia e o relator foi mantido. Anselmo dispensou as testemunhas que ainda faltavam ser ouvidas e concluiu a fase de instrução processual. Ele confirmou que na quarta-feira o processo estará pronto para ser votado.
Diante da greve de fome, apesar de ressaltar que não queriam interferir nas decisões do colegiado, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, e o 1º secretário da Mesa Diretora, deputado Inocêncio Oliveira (PL), chegaram a pedir ao presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB), que tomasse providências para apressar o julgamento do processo contra o deputado.
"Se for encontrado algo contra mim, o Conselho de Ética tem de pedir minha cassação. Se não houver provas contra mim, tem de fazer justiça e me absolver”, assinalou Correia.
Um abraço e até sábado!
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